Este texto é do blog "Acorde", de Leandro Souto Maior, no JB Online — e foi postado lá em 15/junho/2008. Gosto muito de ler os comentários de LSM. Escolhi este porque concordo em gênero, número e grau.
Música não tem idade
Quem gosta de curtir músicas de décadas passadas e nunca ouviu algum comentário do tipo 'deixa de viver no passado' que atire a primeira pedra. Quem fala isso é porque está matando amanhã seu grande ídolo de hoje, afinal, não vai demorar para o hit do momento se tornar obsoleto para dar lugar à próxima 'melhor banda de todos os tempos da última semana'.
É possível dizer que música não tem idade. Desde que está feita e transmitida através das gerações, a música e seus autores e intépretes continuam vivos. Está tudo aí: qualquer novo lançamento dos Beatles rapidamente é primeiro lugar de vendas no mundo inteiro, as canções de Tom Jobim não param de tocar em rádios e na TV, e por aí vai.
Cada vez que alguém toca ou simplesmente cantarola a obra de algum artista, mesmo já falecido, está lhe garantindo mais tempo de vida.
E se as novas gerações não produzem algo à altura, ou com a mesma relevância, que artistas em outras épocas, não procede elevá-los ao patamar dos grandes imortais apenas 'porque são novos, lançamentos'. Prefiro ouvir pela milésima vez minha coleção dos Rolling Stones que ficar tentando descobrir lampejos de criatividade no Coldplay.
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